O Bando
carioca “Basttardos” surge como uma manifestação de arte inusitada, mesclando
diversas ramificações do Rock & Metal em sua alquimia sonora, onde explorar
a criatividade é lei! Autenticidade, versatilidade e alma nas composições
equilibram melodia e agressividade de forma ousada e inteligente, com doses de
acessibilidade e letras em língua pátria. Agregando também influências
cinematográficas de Horror & Western, é uma obra a ser apreciada
independente de rótulos.
FMBR:Como surgiu a ideia da banda?
Alex Campos: Já são 16 anos respirando música - literalmente.
A ideia inicial era priorizar a arte em um só projeto, e de fato, fazer
acontecer. Quando decidi colocar em prática, convidei o velho amigo “Bernardo
Martins” (Bateria). Certamente é o melhor momento da nossa carreira.
FMBR:Há quanto tempo o Basttardos está na
ativa?
Alex Campos: Desde 2010. Não rolou uma data exata
como; “A banda começou hoje!”, então
consideramos “ponto de partida”, o dia que entramos em estúdio para gravação
da primeira canção, há seis anos.
FMBR:Quais são as influências mais
marcantes do trabalho de vocês?
Alex Campos: Explorar a criatividade sempre foi um
objetivo. Música e cinema são fundamentais na proposta, uma comunicação natural
de influências. Obviamente temos como base o Rock/Metal, mas mesclando suas
diversas ramificações - sem rótulos e sem limites -, trazendo personalidade ao
trabalho.
FMBR:O Basttardos é na verdade “um trio de
dois”, pois o terceiro integrante é um personagem até então fictício, pode
falar um pouco sobre essa ideia?
Alex Campos: Claro. Durante minha trajetória na
música, infelizmente era recorrente ficar na “mão” de pessoas que definitivamente não estavam dispostas a “pagar um preço”, e Bernardo partilhava da mesma experiência, até porque
tivemos alguns projetos juntos. Simplificando e seguindo adiante por nós
mesmos, afirmo que nunca estivemos tão realizados! Quanto ao “Terceiro
Elemento”, a ficção seria mais em sua estética visual, já que também agregamos
influências cinematográficas do terror, mas ele existe e habita em todos nós!
FMBR:Sabemos da resistência que é cantar
rock/metal em português, por que decidiram fazer musicas no nosso idioma? Como
é a reação das pessoas? É bem aceito ou enfrentam muita dificuldades e caras
feias?
Alex Campos: Nosso compromisso é com a verdade, ou
seja, nada mais honesto do que valorizar o próprio idioma. Sendo brasileiro,
penso, sinto e escrevo em língua pátria. Não é fácil compor em português, exige
cautela em certas colocações pra não soar “brega”
ou clichê, mas digo com convicção que é possível transmitir emoção com
naturalidade. Sim, a aceitação tem sido ótima! Não queremos convencer, mas
compartilhar experiências.
FMBR:O CD “O Último Expresso” é o segundo trabalho
da banda, na opinião de vocês no que ele difere do primeiro trabalho?
Alex Campos: O 1º disco - geralmente - é um
apanhado de ideias que nascem ao longo do tempo, um misto de “novas e antigas”
músicas. Existia uma busca para entender o que seria uma representação honesta,
e na raça “Dois Contra O Mundo” foi concebido. Já “O Último Expresso“ é um
disco cheio de conceitos, todas as músicas estão ligadas, pois
compus diretamente pra esse disco, como uma unidade. Naturalmente amadurecemos profissionalmente, artisticamente e musicalmente, mas a intenção é essa mesmo, uma constante evolução.
compus diretamente pra esse disco, como uma unidade. Naturalmente amadurecemos profissionalmente, artisticamente e musicalmente, mas a intenção é essa mesmo, uma constante evolução.
FMBR:Recentemente vocês lançaram o clipe
do Single “Despertar de um parto”, um clipe por sinal muito bem feito. Qual é a
principal mensagem que a banda busca passar com ele?
Alex Campos: Obrigado. Relata o quanto a vida de um
filho pode transformar radicalmente a vida de um pai. Algo como a redenção, seja
no vício, dificuldade financeira, falta de perspectiva, enfim, diante de
qualquer situação, nada é mais impactante para um homem do que o privilégio de
ser pai. Que todos possam experimentar o “Despertar do Parto”!
Confira o clipe:
FMBR:Como é ser uma banda independente,
isto é, sem gravadora ou assessoria, é mais difícil atingir o público ou há
apoio? E por que motivo à banda optou por esse caminho?
Alex Campos: Ser independente é amar o que faz
acima de tudo, e o estímulo deve partir de você mesmo. Hoje em dia é possível
administrar a própria carreira, acredito. Foco, profissionalismo e seriedade
são “ingredientes” indispensáveis, e para nós, o importante é a integridade da
banda estar intacta. Claro que auxílios externos - parceiros diretos - colaborariam
bastante, mas até o momento, estamos satisfeitos de conduzir o trabalho desta
forma, contando com apoio de amigos, fãs e mídia especializada.
FMBR:As músicas são vocês mesmo que compõem?
Alex Campos: Eu sou o compositor do “Basttardos”,
embora não seja uma regra pré-estabelecida, mas desde muito cedo escrevo
letras, melodias, arranjos... Sempre fui ligado à música, sendo a forma mais
natural para expressar meus sentimentos. Exercitar a criatividade é sentir vida
em mim mesmo.
FMBR:Considerações finais.
Alex Campos: Agradeço pelo espaço e parabéns pela
“força” dedicada ao Underground BR! Acessem nosso site oficial e fiquem por
dentro das novidades.O legado importa mais!
Basttardos é:
Alex Campos, Bernardo Martins e Terceiro Elemento.
Links oficiais:
Facebook: https://www. facebook.com/Basttardosrock
Soundcloud: https:// soundcloud.com/basttardos
Twitter: https://twitter.com/ basttardos
Por: Laíse
Moreira S.